Por eu não se adotar horário preferencial, a exemplo do que ocorreu nas eleições de 2020?
Conforme já amplamente
divulgado, a Prefeitura de Campos de Goytacazes, editou no dia 19 de março, o
Decreto 086/2021, estabelecendo o lockdown, no município.
Independentemente de ser
favorável ou não, faz-se necessário apontar incoerências em algumas decisões.
A primeira delas é com
relação a demora no estabelecimento do lockdown. De acordo com o 12º “Considerando”
do decreto, foi detectado na cidade, a variante B.1.1.7 oriunda da Inglaterra
em estudo capitaneado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a rede
Corona-Ômica do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Além disto, em
entrevista coletiva, no dia 19 de março, pela manhã, o prefeito Wladimir
Garotinho informou que o município está com ocupação de 100% dos leitos de UTI.
Com relação a variante, já
se tinha conhecimento do fato, há algum tempo, conforme matéria publicada no
site Folha1, em 01 de março. Com relação a ocupação dos leitos de UTI, segundo
diversas autoridades no assunto, a situação já se torna crítica quando se
supera o percentual de 80%. Por que, então, a medida não foi tomada há mais
tempo?
De acordo com alguns artigos
do Decreto, pessoas a partir de 60 anos não poderão ter acesso a diversos
estabelecimentos como, por exemplo Supermercados. É sabido que as pessoas nesta
faixa etária são consideradas como do grupo de risco. Entretanto, estas mesmas
pessoas não estão impedidas de ir a bancos e lotéricas.
Não se pretende que as
restrições se estendam também aos bancos e casas lotéricas. O que se está
sugerindo é que a população a partir de 60 anos possa ter acesso aos
estabelecimentos que vendam produtos alimentícios.
Por que não estabelecer um
horário preferencial (não exclusivo), a exemplo do que ocorreu nas eleições de
2020, considerando, ainda, que a lotação máxima nos estabelecimentos é de 50%?
Gerson Tavares de
Nader