Há
poucos meses, a Prefeitura de Araruama, solicitou a Criar a desocupação do imóvel
pertencente ao executivo municipal, no
bairro do Areal.
A
solicitação tem como motivo a intenção
da Prefeitura em instalar uma
Policlínica, no imóvel.
O
assunto teve ampla repercussão, na mídia em geral, tendo sido inclusive objeto
de matéria da InterTV.
Na
reportagem a Ong, contesta o prazo de 30 dias para a desocupação e informa que
foi firmado, em 2013, convênio, pelo prazo de 10 anos entre ela e a Prefeitura.
Desde
então, nada mais foi noticiado. O último movimento que se tem notícia foi a
visita do Secretário Paulo Corrêa a entidade, no dia 25 de julho. Não se
divulgou o motivo da visita.
Antes
de sua iniciativa, a prefeita Livia Bello, deve ter submetido o assunto à
apreciação de sua Procuradoria Geral. Com toda certeza, esta deve ter analisado
o assunto em todos os seus aspectos, inclusive quanto a observância de todas as
legislações pertinentes, para a celebração do documento.
Se,
de fato, não há impedimento legal para a
solicitação da Prefeitura e, se, esta ainda mantém sua pretensão, é justo que se conceda um prazo maior para a desocupação
do imóvel.
Sem o
intuito de desmerecer o trabalho que, porventura, a Criar vem desenvolvendo, a
Policlínica é de suma importância para os moradores. Entendo, inclusive, que a
reportagem da Inter TV pecou por limitar-se a ouvir apenas as pessoas que
estavam na Ong. Deveria ter tido a preocupação de ouvir outros moradores.
Para quem não conhece
o bairro, ele se encontra abandonado, há pelo menos 20 anos, pelas autoridades.
Quem
o conhece, sabe de suas inúmeras carências. Uma delas seria atendida com a
instalação da Policlínica.
Gerson
Tavares de Nader