No dia 15 de dezembro, o
jornalista Raphael Gonçalves Neto postou em seu facebook página do jornal TS
Notícias.
O jornal veiculava matéria
divulgando nomes de pessoas que poderiam fazer parte do governo da prefeita
eleita Livia Soares Bello da Silva.
A notícia causou um chilique
generalizado. Quase foi instaurada uma CPI.
No dia seguinte, foi divulgado,
em uma rede social, áudio do Sr. Francisco Ribeiro.
Segundo ele, estava se manifestando a pedido da nova prefeita.
Dentre outros motivos,
argumentou que quem nomeia os secretários é a prefeita(sic), mencionando
tratar-se de graves notícias inverídicas.
Chamou o jornalista de
“membro irresponsável da imprensa” e o que foi publicado só iria tumultuar o processo
da gestão de sua esposa.
Falou ainda que todos
deveriam estar de mãos dadas, face ao momento crítico que a cidade atravessa.
Coincidência ou não, no dia
17 de dezembro, também em uma rede
social, foi publicada uma enquete, prá lá de tendenciosa, com a pretensão de se avaliar o conceito dos
jornais impressos em Araruama.
A enquete ainda não teve o
seu resultado divulgado. Esperamos que aconteça em breve.
No dia 02 de janeiro, a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
de Araruama, divulgou, juntamente com a posse da prefeita, a relação de parte
de seu secretariado.
Dos nomes divulgados, parece
que o jornal TS errou somente o do Procurador.
Especular, também, faz parte do trabalho da imprensa. Ela só não pode ser irresponsável, leviana ou
tendenciosa, o que está demonstrado não
aconteceu.
Especula-se até o nome mais cotado para ser o novo Papa. Por que não
de secretários municipais? Que tumulto isto poderia causar?
O que não se pode é tentar
cercear a liberdade de imprensa e, o que é mais absurdo, com o apoio da própria mídia.Isto é uma postura ditatorial.
Também concordo que Araruama
precisa “dar as mãos”, para sair da situação caótica que o ex-prefeito
deixou a cidade.
Mas não é com este tipo de
comportamento que o Sr. Francisco Ribeiro vai conseguir.
Vamos torcer para que esta
atitude seja uma exceção, tomada num momento não muito feliz, ou ,quem sabe, motivada
por um conselho desastrado.
Gerson Tavares de
Nader