quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O PAPEL DA IMPRENSA II




No dia 15 de dezembro, o jornalista Raphael Gonçalves Neto postou em seu facebook página do jornal TS Notícias.



















O jornal veiculava matéria divulgando nomes de pessoas que poderiam fazer parte do governo da prefeita eleita Livia Soares Bello da Silva.

A notícia causou um chilique  generalizado. Quase foi instaurada uma CPI.

No dia seguinte, foi divulgado, em  uma rede social, áudio do  Sr. Francisco Ribeiro.

Segundo ele, estava  se manifestando a pedido da nova prefeita.

Dentre outros motivos, argumentou que quem nomeia os secretários é a prefeita(sic), mencionando tratar-se de graves notícias inverídicas.

Chamou o jornalista de “membro irresponsável da imprensa” e o  que foi publicado só iria tumultuar o processo da gestão de sua esposa.

Falou ainda que todos deveriam estar de mãos dadas, face ao momento crítico que a cidade atravessa.

Coincidência ou não, no dia 17 de  dezembro, também em uma rede social, foi publicada uma enquete, prá lá de tendenciosa,  com a pretensão de se avaliar o conceito dos jornais impressos em Araruama.

A enquete ainda não teve o seu resultado divulgado. Esperamos que aconteça em breve.

No dia 02 de janeiro, a  Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Araruama, divulgou, juntamente com a posse da prefeita, a relação de parte de seu secretariado.

Dos nomes divulgados, parece que o jornal TS errou somente o do Procurador.

Especular, também,  faz parte do trabalho da imprensa. Ela  só não pode ser irresponsável, leviana ou tendenciosa, o que está demonstrado não aconteceu.

Especula-se até o nome  mais cotado para ser o novo Papa. Por que não de secretários municipais? Que tumulto isto poderia causar?

O que não se pode é tentar cercear a liberdade de imprensa e, o que é mais absurdo, com o apoio da própria mídia.Isto é uma postura ditatorial.

Também concordo que Araruama precisa “dar as mãos”, para sair da situação caótica que o ex-prefeito deixou a cidade.

Mas não é com este tipo de comportamento que o Sr. Francisco Ribeiro vai conseguir.

Vamos torcer para que esta atitude seja uma exceção,  tomada num momento não muito feliz, ou ,quem sabe, motivada por   um conselho desastrado.

Gerson Tavares de Nader