terça-feira, 18 de junho de 2024

CAMPOS DOS GOYTACAZES-DIA DO CINEMA BRASILEIRO TEM EXIBIÇÃO DO FILME ‘RIO, NEGRO’ NA VILLA MARIA

 Nesta quarta, às 18h













Para marcar o Dia do Cinema Brasileiro, a Casa de Cultura Villa Maria apresenta nesta quarta-feira, 19/06/24, às 18h, o filme ‘Rio, Negro ‘, da Quiprocó Filmes, dirigido por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UENF, Fernando Sousa participará, após a exibição do filme, de um debate com a participação do professor Roberto Dutra, do Centro de Ciências do Homem da UENF (CCH), e do jornalista Aluysio Barbosa, do grupo Folha da Manhã. A exibição é promovida pela Casa de Cultura Villa Maria, o Cine Darcy UENF e a Quiprocó Filmes.












O Dia do Cinema Brasileiro é comemorado em 19 de junho, pois, nesta mesma data, em 1898, foram realizadas as primeiras imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil. O longa aborda e demarca — por meio de entrevistas com grandes personalidades e intelectuais cariocas, além de imagens históricas — os processos sociais, políticos e as profundas transformações ocorridas entre a segunda metade do século XIX e o início do século XXI no Rio devido à presença e à influência de pessoas negras de origem africana.

“Rio, Negro” estreou em março de 2023 nos cinemas, tendo sido selecionado recentemente para o Dubai Festival 2023 e sendo exibido em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Palmas, Balneário Camboriú, Porto Alegre, entre outras. Também integrou a seleção oficial do Dubai Festival 2023, e concorreu ao prêmio de Melhor Documentário sobre a Diáspora no 19th African Movie Academy Awards, maior premiação do cinema africano.

A história é contada por meio de depoimentos de importantes ativistas do movimento negro, artistas, arquitetos e outros pensadores da cidade, tais como o ator Haroldo Costa, o escritor Luiz Antonio Simas, a vereadora Tainá de Paula, o carnavalesco Leandro Vieira, o ritmista Eryck Quirino, a atriz Juliana França, a ialorixá Mãe Meninazinha de Oxum, a historiadora Ynaê Lopes, os pesquisadores Christian Lynch, Nielson Bezerra e Eduardo Possidonio, entre outros.

O longa é apresentado e financiado pela Casa Fluminense, uma organização da sociedade civil que constrói coletivamente políticas e ações para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e traz uma perspectiva afrocentrada sobre a formação da cidade, revelando o protagonismo individual e coletivo da população negra, bem como a perseguição institucional que culmina na transferência da capital para Brasília também como uma estratégia de apagamento desta população.

Fonte/Texto: Ascom-UENF