Em matéria publicada no site da CNN, no dia 05 de
novembro, a infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, Rosana
Richtmann informa que é possível falar em nova onda, tendo em vista o aumento
de casos no Brasil e no mundo.
Segundo ela, são muitos os fatores que explicam a curva
crescente de casos:
-Com o avanço da vacinação, o vírus “perdeu
virulência”, embora siga em constante mutação. “Isso faz com que tenhamos uma
menor percepção de risco quanto à doença, o que implica em uma menor procura
por vacinas”. Apontou, ainda, a adesão às doses de reforço como um dos motivos
para o surgimento da “nova onda”;
- “Mais do que ver quantas doses de reforço a
pessoa tomou, é importante saber há quanto tempo tomou. Todas as vacinas,
principalmente as ‘originais’ que todos nós tomamos, têm um limite de tempo de
proteção. Se você tomou o reforço há mais de quatro meses, seguramente a
quantidade de proteção já é bem mais baixa”;
-A flexibilização das medidas de contenção,
como a desobrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e nos
transportes públicos, também entra na conta. Olhando especificamente para o
Brasil, a infectologista atribui a alta de casos também às temperaturas mais
baixas dos últimos dias, que costumam favorecer a circulação do vírus, e às
aglomerações causadas pelas eleições de 2022.
Não se pode esquecer os recentes eventos ocorridos na
cidade.
Com toda a certeza, a Secretaria de Saúde, de Araruama,
está atenta ao fato e adotará, de imediato, as medidas que se fizerem
necessárias, inclusive na divulgação de orientação à população.
Íntegra
da matéria e entrevista(pouco mais de 9 minutos).
Matéria finalizada no dia 06 de novembro de 2022 às 15:33h.
Gerson Tavares de
Nader