Profissionais da Educação, Saúde e Assistência Social forneceram orientações para educadores
Durante um encontro realizado na quinta-feira (25), os
profissionais da Educação debateram a respeito do combate à violência contra a
mulher O assunto será incluído nos currículos do ensino básico por meio de
campanhas e atividades de conscientização realizadas com os alunos. O evento
contou com a presença de representantes da Patrulha Maria da Penha,
departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social e
profissionais da Saúde que atuam no NASF e NAVI.
Conduzido pela coordenadora de Educação Preventiva Maria
Regina Rosa, e pela assessora pedagógica, Cristiane Andrade Rangel, a ação foi
iniciada com uma reflexão sobre a consciência que deve ser formada desde a
infância. “Precisamos que nossas crianças saibam o que é certo desde cedo. Que
saibam identificar agressões, proteger as mulheres e também respeitar. Queremos
uma sociedade onde os meninos saibam desde pequenos que uma mulher deve ser
respeitada e protegida, por isso é de extrema importância trazer isso para as
escolas”, disse Maria Regina
Sancionada no dia 10 de junho de 2021, a Lei 14.164
incentiva a reflexão de alunos e profissionais da educação sobre a prevenção e
o combate à violência contra a mulher. Todos os anos, as unidades deverão
realizar eventos sobre a temática no mês de março, que irão promover o
conhecimento da Lei Maria da Penha, a fim de abordar os mecanismos de
assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, as medidas
protetivas e os meios para o registro de denúncias.
Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, uma a cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum
tipo de violência no último ano no Brasil. O que significa que cerca de 17
milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual
durante a pandemia. A pesquisa mostra ainda que as vítimas de violência
doméstica estão entre as que mais perderam renda e emprego na pandemia.
A subsecretária de Educação, Kátia Moreno, esteve no
evento e falou da importância de trazer o assunto para dentro das escolas.
“Sempre nos casos de agressão, o agressor está acima de qualquer suspeita, pois
esse tipo de violência é silenciosa e dentro dos lares. A partir do momento que
instruímos os nossos alunos e profissionais a saberem sobre, estamos dando a
eles o poder de mudar vidas e realidades através da denúncia”, finalizou.
Fonte: Prefeitura de São Pedro da Aldeia-Assessoria de
Comunicação
Texto: Ana Carolina Costa