Que a decisão se mostre acertada
Conforme já amplamente divulgado, o prefeito Wladimir
Garotinho, tornou facultativo o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados
público e privados.
Nas unidades de saúde e hospitais, continua obrigatório o
uso de máscaras
A medida foi publicada no Diário Oficial de 21 de março,
através do Decreto
109/2022.
De acordo com o prefeito Wladimir:
“A desobrigação do uso de máscara foi possível
graças à redução dos indicadores atuais no município, entre os quais estão a
queda no número de casos positivos, cujo índice está abaixo de 5%, ocupação de
leito de Unidade Terapia Intensiva (UTI) e Clínica Médica, respectivamente,
10,26% e 536% e de óbitos. O último óbito por Corvid-19 foi registrado há mais
de 10 dias. “É uma redução para que, muito em breve, deixe de ser pandemia e
passe a ser endemia. Que a gente possa tratar ela como mais uma endemia e que a
gente possa ter de volta a nossa liberdade que foi duramente arrancada de nós
nesses dois últimos anos”, disse o prefeito, que parabenizou toda equipe da
saúde, incluído dr. Eduardo Shimoda, responsável pela estatística de projeção,
evolução da pandemia e base para das tomadas de decisão e intuições parceiras
no enfrentamento ao coronavírus”.
Algumas cidades já haviam adotado as mesmas medidas. Outras, mais conservadoras, liberaram apenas em locais públicos ou mantiveram sua obrigatoriedade.
Profissionais conceituados como Margareth Dalcolmo, Gonzalo
Vecina Neto e Rosana Richtmann, dentre outros, desaconselham a liberação do uso
da máscara em locais fechados: variante Deltacron, número de pessoas com dose
de reforço, o fato do vírus ser transmissível por vias respiratórias, recrudescimento
da doença no exterior, etc.
Conforme matéria divulgada no site ESTADÃO, em São Paulo-capital, mesmo com a liberação, uma significativa parcela da população continuou a usar a máscara, em locais abertos e fechados. O mesmo fato observamos aqui em Campos dos Goytacazes, nos últimos 02 dias.
Que a decisão do prefeito Wladimir e sua Assessoria se
mostre acertada e que a preocupação demonstrada pelos médicos citados se revele
excessiva.
Gerson Tavares de Nader