domingo, 16 de setembro de 2018

ARARUAMA – UM PESO E VÁRIAS MEDIDAS


Circula nas redes sociais, vídeo postado pelo Sr. Francisco Ribeiro, no dia 06 de setembro, às 22h




No vídeo, com cerca de 54 minutos, o ex-prefeito aborda diversos assunto, dos quais destacamos dois.

Um deles, principal tema, ele se mostra indignado com o lançamento de uma candidatura a deputada federal. Segundo suas palavras, trata-se de uma candidatura “laranja” , que estaria sendo financiada por dois empresários, que saquearam os cofres públicos na gestão passada. De acordo, ainda com o Sr. Francisco Ribeiro, o objetivo seria prejudicar o candidato que ele apoia, em represália ao fato dos dois administradores não estarem “mamando nas tetas” da atual gestão municipal. As acusações prosseguem ao longo do vídeo. Não foram declinados os nomes dos empresários.

Parece não fazer muito sentido a preocupação demonstrada pelo ex-prefeito. Se, de fato, a candidata e seus apoiadores possuem as “qualificações” descritas pelo Sr. Francisco Ribeiro, não haveria o que temer. Com isto, pode ficar a impressão que o ex-prefeito não está muito convicto da força de seu candidato.

Outro assunto é sua afirmação que nunca perseguiu ninguém e o apelo que faz no sentido de que a cidade se una em favor de seus candidatos. Ele enumera as razões.
 

Lamenta-se que ele não tenha feito este mesmo apelo no dia da divulgação do resultado das eleições que apontou sua esposa como nova prefeita da cidade.

Mais do que agora, ali era uma ocasião propícia, levando-se em conta a necessidade do município voltar a crescer, tendo em vista o fraco desempenho do Sr. Miguel Jeovani à frente do executivo municipal.

Ao contrário, preferiu adotar uma postura desagregadora. De forma destemperada, proferiu um discurso com impropérios e ameaças a diversas pessoas.

Este comportamento ainda perdurou por algum tempo, nas redes sociais, com aqueles que tinham a “ousadia” de contrariá-lo. Em determinada ocasião, até endereço de um desafeto ele solicitou. Não se sabe com qual intenção.

Ao que parece, para o ex-prefeito a união só deve ser pregada na hora de pedir votos.
 
Gerson Tavares de Nader