Mais do mesmo
No dia 28 de julho, o Sr. Francisco Ribeiro participou de
um podcast.
Em síntese, o objetivo de uma entrevista é extrair
informações, sobre os mais variados temas. Nada disto aconteceu. O encontro serviu
para que o ex-prefeito repetisse o que mais gosta de fazer: o auto-elogio.
Repetindo a tônica dos discursos da prefeita Livia Soares
Bello da Silva, somente os governos de ambos possuem valor. Os demais nada
fizeram de relevante. O que existia em Araruama brotou espontaneamente.
Em determinado trecho da entrevista, ao tentar ditar
cátedras sobre gestão, mencionou que, quando sua esposa assumiu a prefeitura de
Araruama, esta possuía 26 secretarias e 976 cargos comissionados. Reduziu para
12 e 380, respectivamente.
O sr. Francisco está cometendo um equívoco.
Por ocasião de sua posse, em
01 de janeiro de 2017, a prefeita informou que alguns Subsecretários
responderiam como Secretários, como foram os casos, por exemplo, da Cultura e
Desenvolvimento Econômico.
Em fevereiro, de 2017, considerando-se
as Secretarias, Subsecretários respondendo como Secretários e Assessores o
número total era de 24, o dobro daquele prometido.
Para “adequar” a estrutura de
governo à promessa, a prefeita agregou secretarias como Ambiente à Agricultura
de Abastecimento e Pesca.
O ex-Subsecretário de Ambiente
virou Superintendente na nova Secretaria. Isto aconteceu também em outras
pastas. Cultura e Desenvolvimento Econômico, por exemplo.
Com a “reestruturação”, as Secretarias
(12) e Assessorias (6) perfizeram o total de 18 pastas, superior, portanto, ao prometido
no discurso de diplomação.
Este fato foi objeto de matéria que publicamos em 12 de
julho de 2017, sob o título ARARUAMA
– ESTRUTURA DE GOVERNO
Pode ser, que o ex-prefeito possa ter cometido outros
equívocos.
Gerson Tavares de
Nader