sexta-feira, 29 de julho de 2016

ALERJ APROVA PROJETO QUE SUSPENDE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS



Suspensão do pagamento  foi solicitada por prefeitos.
















A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (28/07), o projeto de lei 2.055/16, que autoriza a suspensão, até o fim do ano, da exigência de precatórios por parte do estado, municípios e suas autarquias. 

Os precatórios são ordens expedidas pela justiça para que órgãos públicos paguem valores devidos.

O projeto, assinado por 16 deputados, foi redigido após um encontro com cerca de 30 prefeitos realizado na última quarta no plenário da Casa, pelo Fórum de Desenvolvimento do Estado. 

Embora não conste do projeto de lei, as justificativas alegadas foram que muitos municípios estão vergados sob o peso dos precatórios  não  conseguindo pagá-los e com esta “moratória poderão priorizar as contas da saúde, educação e segurança pública”. 

Assinaram o projeto os deputados Edson Albertassi (PMDB), Luiz Paulo (PSDB), Tio Carlos (SDD), Martha Rocha e Janio Mendes (PDT), Milton Rangel e Marcia Jeovani (DEM), Marcio Pacheco (PSC), Ana Paula Rechuan e Rosenverg Reis (PMDB), Tia Ju (PRB), Carlos Minc (sem partido); Wanderson Nogueira e Paulo Ramos (PSol), Dr. Sadinoel (PMB), e Comte Bittencourt (PPS). 

O texto seguirá para o governador em exercício, Francisco Dornelles, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar.

Os precatórios podem ter natureza alimentar (decisões sobre salários, pensões, aposentadorias, indenizações por morte ou invalidez, benefícios previdenciários, créditos trabalhistas, entre outros) ou natureza comum (decisões sobre desapropriações, tributos, indenizações por dano moral, entre outros).

Isto é o que se poderia conceituar como “oficialização do calote.” e, chama atenção a rapidez com que a matéria foi elaborada e aprovada: 1 dia.

As Prefeituras não possuem recursos para pagar seus compromissos. Já com a passagem da Atocha Olímpica...

A conta fica para o próximo prefeito.

Gerson Tavares de Nader





Fontes: Alerj/Ministério da Justiça

Imagem: http://www.assin.org.br