Após um período de trégua,
as oscilações e queda de energia voltaram a ocorrer.
Onde resido estão
acontecendo com certa frequência. Até o momento as quedas estão tendo curta
duração. Isto até onde pude constatar, já que não tenho por hábito ficar muito
tempo em casa.
Em contato com moradores de
outros locais/bairros fui informado da ocorrência dos mesmos fatos. O que muda
são as frequências e o tempo da queda de energia.
Nunca é demais lembrar, que
em outubro do ano passado, a situação chegou a níveis insuportáveis, em toda a
Região dos Lagos.
Naquela época, por conta da insatisfação da população com os serviços
prestados, Procon de Rio das Ostras e Búzios instauraram procedimentos
administrativos e entraram com ações, respectivamente, contra a Enel.
Em 11 de outubro de 2017, foi
realizada, na Alerj, audiência pública conjunta das comissões de Defesa do
Consumidor e de Minas e Energia, com a presença de representante da empresa. A principal solução apresentada foi o de que a Enel iria antecipar para
o dia 30 de outubro o chamado Plano de Verão. Esta decisão pode se mostrar meramente paliativa,
já que ao final do plano, se a concessionária não tiver realizado os investimentos
adequados, a tendência é que os
problemas voltem a acontecer. As ocorrências atuais são um sintoma.
Lamentavelmente, via de
regra, as empresas estão mais preocupadas com o tamanho de seu lucro e menos
com a qualidade dos serviços/atendimento que prestam à população. Isto é fácil
de constatar: basta verificar a quantidade de reclamações, que são registradas
junto aos Procons.
Há casos em que é necessária
uma ação mais contundente para que se tenha uma solução.
Um exemplo é a situação
caótica dos serviços de energia elétrica pela qual passava Niterói.
Por conta deste
cenário, a Câmara
Municipal daquela cidade, instaurou , no dia 25 de abril de 2016, uma CPI
contra a Ampla, nome antigo da Enel. (Ampla e Enel são a mesma coisa).
Graças a esta iniciativa a
empresa se viu obrigada a realizar investimentos, o que resultou em uma significativa
melhora, já em 2016.
Esperamos que a incidência
das oscilações e quedas de energias seja momentânea e que não voltemos à situação
similar de outubro de 2017.
Gerson
Tavares de Nader