Assaltos em plena luz do dia e furtos à noite e de madrugada no Centro motivaram o encontro
A violência na área central de Campos evidenciada por
constantes assaltos à luz do dia e furtos durante a noite e madrugada motivou
uma reunião, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na tarde desta terça-feira
(15) e resultou em medidas para sanar o problema.
Ficou decidido que a CDL vai estudar a possibilidade de
criar um serviço de inteligência na instituição para dialogar com outros
setores desta natureza para facilitar a resolução de problemas. A sugestão foi
dada pelo comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Campos),
tenente-coronel Gustavo Pinheiro, que foi cobrado pelos participantes da
reunião sobre aumento do policiamento.
Edvar Chagas Junior, presidente da CDL, disse que vai
estudar a possibilidade. Além da cobrança à PM, presidentes da CDL, do
Sindivarejo, Samuel Sterck, da Associação de Comerciantes e Amigos da Rua João
Pessoa (Carjopa), Expedito Coletto; representante da Associação Comercial e Industrial
de Campos, Fernando Loureiro e outros empresários como Eduardo Chacur e Maria
Luiza Schutz reconheceram e parabenizaram as ações policiais depois que o
comandante explanou as estratégias aplicadas no policiamento no Centro.
“Temos um batalhão com o efetivo abaixo do esperado por conta do envelhecimento da tropa. Com isso, adotamos estratégias como trabalhar em cima de dados e manchas criminais, o que têm funcionado e ajudado a reduzir a violência. O déficit de policiais militares acontece em todo o estado, mas o 8º BPM abrange a maior região: Campos, que é o maior município do interior do estado, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis”, explicou o comandante.
Tenente Luciano Tavares, comandante do programa Segurança
Presente apresentou dados que comprovam as ações policiais no Centro. “Em um
mês de atuação cumprimos 13 mandados de prisão, entre eles de pessoas em
situação de rua e isso contribui para redução da violência. Vale lembrar que o
Segurança Presente não é voltado só para coibir a violência, mas tem também o
cunho social. Nos próximos dias vamos ter uma assistente social para prestar
esse serviço à comunidade”, informou Luciano.
Os empresários lembraram dos crimes recentes registrados
em Campos, como assaltos às lojas Americanas, furtos em lojas no centro,
tentativa de assalto a loja da Claro, na Pelinca, roubo a padaria no Centro,
funcionamento de casa de prostituição próximo a Rua Formosa, baderna de
moradores de rua, circulação de transporte clandestino no Centro, entre outros.
Os policiais sugeriram que fosse feita uma nova reunião
com a presença de representantes da Prefeitura de Campos para tratar sobre
assuntos que não são pertinentes à corporação, como políticas sociais de acesso
a moradores em situação de rua e combate do transporte clandestino.
Fonte/Texto: CDL-Campos dos Goytacazes