Limitar divulgação
de eventos, é um equívoco
Nossa intenção era que as primeiras matérias
divulgadas sobre a cidade de Campos dos Goytacazes fossem relativas a eventos
de interesse da coletividade.
Com este objetivo, de início, tentamos obter informações junto à Superintendência de Comunicação
da Prefeitura. Buscamos saber se os eventos eram divulgados a mídia, através de
e-mail. Segundo nos foi informado, raros eventos tinham esta forma de
divulgação. Em havendo interesse deveríamos obter as informações através de pesquisa
no “site” da Prefeitura. Ponderei que, por
exercer outras atividades, além de editar o blog, não disporia de tempo para
tanto.
Consta no site da Prefeitura de Campos que uma das
atribuições da Superintendência de Comunicação é “promover, através de
órgãos públicos, associações, imprensa, agências e outros meios, a
divulgação de projetos de interesse do Município”. (o grifo é nosso).
Tendo em vista o destaque que buscamos dar as
atividades culturais fomos a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, no dia
17 de julho, por volta das 13:30h.
Após alguns contatos, fomos levados a sala do Secretário e Subsecretária
das pastas.
Fomos atendido pela funcionária Adriana – pouco
amistosa por sinal-, a quem solicitamos a informação a quem deveríamos nos
dirigir para tentar obter a informação dos eventos, via e-mail. Informou que
entregaria nosso cartão a Subsecretária que nos retornaria ou solicitaria que
alguém o fizesse. Não aconteceu.
Pensamos, então, em obter informações com relação aos eventos
realizados nos Teatros Trianon e de Bolso, junto aos seus gestores.
Inicialmente, nos
dirigimos ao Teatro Trianon, no dia 19 de julho por volta das 13:40h.Conversamos
com seu diretor artístico, Rodrigo Espinoza. Segundo sua informação a divulgação dos espetáculos
encenados no Teatro, ficava a cargo de cada produção. Ponderamos se não tinham interesse que
houvesse a divulgação, também, para a mídia, em geral. Entendemos que mais
pessoas tomariam conhecimento, dos eventos.
A resposta foi não, já que a divulgação como vinha
sendo feita já satisfazia, tendo em vista que o” teatro estava sempre lotado.”
Considerando que os dois teatros estão sob a gestão da
mesma Fundação, entendemos que os procedimentos sejam idênticos no Teatro de
Bolso, razão pela qual deixamos de procurar o seu gestor.
Com relação a informação do Sr Espinoza sobre a
lotação dos espetáculos, parece-me que nem sempre isto ocorre. Embora a
publicação diga respeito a outra casa de espetáculo, na edição de 14 a 20 de
julho do jornal Terceira Via , caderno CLUB 3ª. VIA , foi publicada matéria
sobre o Teatro de Bolso. Na foto que ilustra a matéria, pode-se perceber
diversas cadeiras vazias, durante o espetáculo “O Porteiro”.
É óbvio que cada administrador adota a metodologia de
trabalho que julga mais adequada. Entretanto, é óbvio, também, que se tem o
direito de não concordar com elas,
Apenas como ilustração, as Prefeituras de São Pedro da
Aldeia , Cabo Frio e Araruama, independente
de outras formas de divulgação, também propagam os eventos a mídia através de
e-mail.
Quando não se utiliza todas as formas de comunicação,
uma parcela da coletividade deixa de tomar conhecimento.
Quem sai perdendo é a população.
Gerson Tavares de Nader