Com a reforma política, aumentou a importância das
redes sociais nas próximas eleições.
A
partir deste ano, garantem especialistas, as redes sociais vão passar, cada vez
mais, a ser um instrumento de militância e da militância.
De acordo com o documento “O impacto das redes
sociais nas eleições”, o IBOPE aponta
que as redes sociais influenciam
diretamente o voto de 19% dos eleitores, empatando com a propaganda eleitoral (19%),
conversas com amigos e parentes (22), rádio (18%) e muito mais fortes que os
jornais impressos (10%).
Todos os partidos estão ou irão elaborar manuais orientando como melhor utilizar as
redes sociais e ministrar palestras
para este fim.
Existem na internet depoimentos/documentos tratando
deste tema.
Alguns deles:
1-“Existe
uma forte onda, por parte dos candidatos, do uso de uma retórica de acusação ou
de defesa no marketing disseminado nas redes sociais. Esse ponto, de maneira
geral, tem causado maior repulsa em relação às campanhas”.
Gaudêncio
Torquato Cientista político e especialista em marketing político da USP.
2-“Com elas será possível
verificar anseios e expectativas dos eleitores, propagar realizações, usar
táticas de ataque e de defesa, obter colaboração da sociedade com as campanhas.
O sapato, a saliva e o santinho
continuam tendo sua importância. Mas para chegar à vitória é preciso o ativismo
digital.”
Sérgio Kobayashi cientista político e especialista
em marketing.
3-“Ofensas,
boatos, fatos inverídicos, perfis falsos, manipulação dos órgãos de imprensa
por inserções em seus sites, que atacam a reputação dos candidatos se
multiplicam nas redes sociais.
As campanhas negativas não podem ficar sem resposta ou tratadas com desdém, elas podem se propagar como um vírus que como um cupim corroem candidaturas.
As campanhas negativas não podem ficar sem resposta ou tratadas com desdém, elas podem se propagar como um vírus que como um cupim corroem candidaturas.
Por
isso, partidos e candidatos, precisam monitorar os conteúdos que circulam pelas
redes em tempo real para reduzir o tempo de reação. Preservar a prova.
Identificar a autoria. Adotar medidas jurídicas.
Alexandre Atheniense especialista em Direito na Internet (direito digital) pela Harvard Law School.
O objetivo é reduzir danos à
reputação. As ações reativas aos ataques
de forma tardia e inadequada poderão provocar prejuízos graves à reputação e à campanha.”
Alexandre Atheniense especialista em Direito na Internet (direito digital) pela Harvard Law School.
4-“Tentar
explicar de maneira simples o que é complicado.-frases de efeito funcionam,
desde que sucinta.
Colocar um pitada de humor sem ser grosseiro.
Responder as criticas, mas jamais com
agressividade, mesmo que estas assim sejam.”
Fabio Lana e Vítor Diniz Jornalistas e autores do documento “O impacto
das redes sociais nas eleições”, publicado no site do Instituto Teotônio Vilela.
5-"Não se deixa influenciar pelos escândalos, adote atitude
íntegra, séria e esteja realmente disposto a se candidatar para fazer
diferente, para criar uma sociedade mais justa e equilibrada, e acima de tudo,
mostre para as pessoas que essa é a sua forma de viver, e será sua forma de
trabalhar".
Fernanda
Caprio advogada eleitoral com pós-graduação em Direito Eleitoral e Processo
Eleitoral.
Gerson Tavares de Nader