segunda-feira, 1 de agosto de 2016

AS REDES SOCIAIS E AS ELEIÇÕES 2016



Com a reforma política, aumentou a importância das redes sociais nas próximas eleições.



















A partir deste ano, garantem especialistas, as redes sociais vão passar, cada vez mais, a ser um instrumento de militância e da militância.

De acordo com o documento “O impacto das redes sociais nas eleições”,  o IBOPE aponta que  as redes sociais influenciam diretamente o voto de 19% dos eleitores, empatando com a propaganda eleitoral (19%), conversas com amigos e parentes (22), rádio (18%) e muito mais fortes que os jornais impressos (10%).

Todos os partidos estão ou irão  elaborar  manuais orientando como melhor utilizar as redes sociais e  ministrar palestras para este fim.

Existem na internet depoimentos/documentos tratando deste tema.

Alguns deles:

1-“Existe uma forte onda, por parte dos candidatos, do uso de uma retórica de acusação ou de defesa no marketing disseminado nas redes sociais. Esse ponto, de maneira geral, tem causado maior repulsa em relação às campanhas”.

Gaudêncio Torquato Cientista político e especialista em marketing político da USP.


2-“Com elas será possível verificar anseios e expectativas dos eleitores, propagar realizações, usar táticas de ataque e de defesa, obter colaboração da sociedade com as campanhas.

O sapato, a saliva e o santinho continuam tendo sua importância. Mas para chegar à vitória é preciso o ativismo digital.”

Sérgio Kobayashi cientista político e especialista em marketing.


3-“Ofensas, boatos, fatos inverídicos, perfis falsos, manipulação dos órgãos de imprensa por inserções em seus sites, que atacam a reputação dos candidatos se multiplicam nas redes sociais.

As campanhas negativas não podem ficar sem resposta ou tratadas com desdém, elas podem se propagar como um vírus que como um cupim corroem candidaturas.

Por isso, partidos e candidatos, precisam monitorar os conteúdos que circulam pelas redes em tempo real para reduzir o tempo de reação. Preservar a prova. Identificar a autoria. Adotar medidas jurídicas.

O objetivo é reduzir danos à reputação. As ações reativas   aos ataques de forma tardia e inadequada poderão provocar     prejuízos graves à reputação e à campanha.”

Alexandre Atheniense  especialista em Direito na Internet (direito digital) pela Harvard Law School.



4-“Tentar explicar de maneira simples o que é complicado.-frases de efeito funcionam, desde que sucinta.
Colocar um pitada de humor sem ser grosseiro. Responder as criticas, mas jamais com agressividade,  mesmo que     estas assim sejam.”


Fabio Lana e Vítor Diniz  Jornalistas e autores do documento “O impacto das redes sociais nas eleições”, publicado no site do Instituto Teotônio Vilela.



5-"Não se deixa influenciar pelos escândalos, adote atitude íntegra, séria e esteja realmente disposto a se candidatar para fazer diferente, para criar uma sociedade mais justa e equilibrada, e acima de tudo, mostre para as pessoas que essa é a sua forma de viver, e será sua forma de trabalhar".


Fernanda Caprio advogada eleitoral com pós-graduação em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral.



Gerson Tavares de Nader